quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A luta do amor

     O amor é uma odisséia...travada entre razão e sentimentos. Sinto uma guerra acontecer dentro de mim. É algo que me embrulha o estômago, acelera o coração e faz esvair pelos meus olhos a água mais pura do meu ser.
     O amor é impossível na amizade. O desejo é tão doentio, que desprove de elegância seres bem educados.
     O amor é insano. Assim eu o senti, assim ele foi para mim muito forte, verdadeiro, único e fiel, e sem dúvida alguma, inesquecível.

A dor...de cabeça.

Minha cabeça dói. É uma dor muito fina e constante, que consegue me provar que ela não é oca, como muitos algum dia pensaram.
A minha cabeça, que sempre foi um leme ao conduzir tudo que rege meu corpo, está desorientada.
Assim sendo, essa dor que a assola desregula cada célula que me compõe.
Me sinto perdida dentro de mim mesma, a procurar o molde que vivi encaixada durante todos esses anos.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

"Tenho muitas pessoas para fazer muitas coisas.
  To precisando de alguém para fazer nada."

sábado, 24 de dezembro de 2011

"Porque toda razão, toda palavra
 Vale nada quando chega o amor..."

Caetano Veloso
 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

"Pretendo descobrir
  No último momento
  Um tempo que refaz o que desfez,
  Que recolhe todo sentimento
  E bota no corpo uma outra vez."


                                                             Chico Buarque

domingo, 4 de dezembro de 2011

O fim

Minha alma está morrendo. Aos poucos a sinto esvair-se. Apesar de um corpo jovem, tenho uma alma cansada. Cansada do poder de decisão que exerci no mundo. O meu corpo encontra-se debilitado de energia. A energia dos que sonham. Há algum tempo parei de sonhar. De almejar objetivos e fantasiar o meu futuro. Não conheço a sensação da conquista de um sonho realizado. O percurso para conquistá-lo não é vivido por mim. Tudo me parece sempre um ponto final. Minha alma está cansada...fatigada e morrendo. Talvez se eu sobreviver a essa passagem, de sentir-me morta, ainda viva, eu jamais seja igual a antes. Certamente serei, finalmente, triste.