Aquilo
Aquilo não era amor.
Era um acelerar de corações,
um frio incessante na barriga,
sem começo nem fim.
Aquilo não era amor.
Era um abandonar do mundo
para estar com uma única presença.
Aquilo não era amor.
Era um nervosismo constante,
uma necessidade urgente
de termos um ao outro.
Aquilo não era amor.
Era a negação de tudo que
eu achava que era
para deixar chegar quem ele
acreditava que eu seria.
Aquilo não era amor.
Era um desejo que só
tinha começo,
era a reinvenção do prazer humano.
Aquilo não era amor,
era muito mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário